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A mostrar mensagens de 2015

O primeiro dia dos melhores dias da sua vida!

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Algumas acabam de chegar junto a ti. Não as conheces. Não te conhecem. Serás um estranho na vida de um ser de palmo e meio que, logo ali, começas a amar!     Claro que há crianças e crianças. Algumas trazem o mundo na ponta da língua . Mas para essas será um reencontro, o tão aguardado reencontro: com os brinquedos, com um espaço que é tão delas, com os amigos. O reencontro contigo! As crianças que carregam o mundo na ponta da língua chegam apressadas e sorridentes, prontas para te contarem as 3765 aventuras das suas férias. E tu vais querer falar e não te vão deixar!     Há crianças e crianças. Algumas trazem o mundo dentro de um pequeno coração . Essas já te conhecem. Já te amam. Mas o regresso àquele seu mundo é sempre um momento um tanto ou quanto difícil. Doloroso mas passageiro. Rapidamente regressam às rotinas. À vida! Rapidamente voltam a ser felizes num tempo e num espaço que as faz demasiadamente felizes! E contigo elas são felizes!     Sim, há crianç

Um dia elas [as crianças!] vão ensinar-te...

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Que o mundo cabe na palma da tua mão. E que o mundo é tal e qual como elas o pintam. Que o amor não cabe dentro de quatro paredes. E o amor que sentem por ti quase que não cabe dentro do seu pequeno coração. E quando não acreditares no amor… Terás 25 crianças a amar-te um bocadinho todos os dias! E a cada dia amar-te-ão mais. E aí... não haverá forma de não acreditares. Vão ensinar-te que os dias amargos também existem. Mas em todos eles terás um sorriso puro e sincero à tua espera. E que nos dias de chuva serás iluminada/o pelo brilho de cada uma! Que mesmo fechadas todas as portas e todas as janelas… Facilmente conseguimos viajar para outros “mundos”. Pelos livros, pelas fadas, pela vida... Que não tens 25 filhos. Mas o amor que colocas naquilo que fazes é tanto, tanto! Que aquela coisa a que chamas “birra” acaba com amor… E com um abraço. Um doce e terno abraço! Que tudo o que fazes é bem feito. Porque elas confiam e acreditam em ti... Bem mais do que no Pai Natal! Por isto... merec

Lembro-me dos anos que foram vividos em dias!

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Lembro-me… Do vosso cheiro. Dos gestos. Dos vossos medos incertos. De um espírito aventureiro. Tão próprio. Tão vosso. Tão nosso. Lembro-me da vossa garra. Da algazarra. Lembro-me de ser Cigarra, De convosco tocar guitarra. Lembro-me de serem formigas E da vossa disputa sobre quem… distribuía a fruta. Lembro-me do primeiro desenho. De um tão hábil empenho. Do engenho. E da delícia do vosso sotaque nortenho. Até me lembro da vossa figura humana. De vos ter comigo em cada dia da semana. Lembro-me de vos ter comigo. Simplesmente, comigo. Tão meus. Tão vosso. Tudo tão nosso. Lembro-me das primeiras letras esculpidas. E das vossas almas despidas. Sem nunca esquecer. Sem segredos. Sem esconder.   Sem nunca vos perder. Lembro-me dos segredos. Lembro-me das palavras. Sim, lembro-me das vossas palavras. Lembro-me do “cada um faz como quiser!” Lembro-me do “Nós não andamos de mãos dadas”. Haja o que ho

O mais importante da Infância é não fazer nada!

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Hoje (e ontem) olhei para ti, mais uma vez. Gosto tanto de olhar para ti! Ver-te brincar. Oh, como gostas de brincar! Estavas feliz... Hoje (e ontem) estavas agradavelmente feliz. Hoje (e ontem) lembraste-me de algo. Algo que sei… mas receio esquecer. Pelo tempo… pela idade… pelas pessoas… Uma sala de jardim-de-infância nunca pode ser edificada dentro de quatro paredes.  E os seres humanos não se formam dentro dessas quatro paredes.  Hoje não te vou dizer: Não te sujes! Hoje não te vou dizer: Senta-te! Hoje não te vou dizer: Escreve! Hoje vou dizer-te: Brinca! Ou então: Faz o que te apetecer! E há dias em que não te apetece fazer nada... E hoje foi o dia! E ontem... E anteontem... E será amanhã!

Hoje foi o dia!

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A propósito do Encontro de Educadores de Infância em Vila Nova de Gaia ,  no dia 18 e julho de 2015... Hoje foi o dia! É tão bom reencontrar (e encontrar) pessoas que nos são, de certa forma, tão próximas. Pessoas que, na realidade, já conhecemos há anos, mesmo que cronologicamente esta verdade esteja errada! Hoje foi dia de pôr em comum, de construir e desconstruir em conjunto. De pensar,  repensar e voltar a pensar. Mas, acima de tudo, foi dia de conversar. E falamos sobre quê? Dizer “de tudo” não chegaria para descrever a imensidão de reflexões que foram feitas. Hoje, mais uma vez, alargamos a roda, numa perspetiva de que estará sempre aberta, pronta para receber todos aqueles que a nós se queiram juntar. Não sabemos muito bem para quê, não sabemos muito bem como, nem sabemos muito bem até onde iremos. Mas sabemos o porquê: gostamos de mais da Educação de Infância – e é isto que nos une! Hoje foi dia de perceber que cada um de nós pode ser o