Um dia vamos mudar a Educação de Infância...
As canetas darão lugar aos pincéis. Os lápis caídos da mão à tinta pelo chão. Haverá cor, muita cor... E não estou a falar de coisas e coisinhas, bonecos e bonequinhas, penduradas ao redor. Os painéis aprumados, tão bem arranjados, darão lugar a paredes que reflitam as vozes das crianças. Só das crianças. (e os trabalhinhos que tão bem sabemos propor não contam!) As trezentas e sessenta e sete datas do calendário servirão apenas para termos a certeza do caminho que não queremos seguir. Haverá terra, muita terra. Saídas na serra. Haverá céu e chão. Passeios no paredão. E em cada criança haverá um cidadão com uma voz na multidão. Haverá vida. Sim, haverá vida. E se o mundo é feito de vida, por que não senti-la? Vivê-la? Haverá lutas no dia-a-dia sem medo de ferir alguma pedagogia. Com espadas e canhões. Polícias e ladrões. Príncipes que salvam princesas… presas em castelos ou fortalezas! As árvores substituirão escorregas… e os seus ramos, mesmo que estreito