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A mostrar mensagens de dezembro, 2020

JÁ SOMOS (MAIS DE) DEZ MIL!

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  A Educação não é, nem nunca poderá ser, uma viagem solitária. Enquanto educadores e professores, tudo aquilo que fazemos deve ter uma intencionalidade educativa. O nosso modo de fazer pedagógico não pode, nem deve acontecer só porque sim, ou porque sempre se fez assim. Não, tudo aquilo que fazemos com as crianças deve ter, antes de tudo, intenções. Aquilo que ao longo dos anos tenho procurado com os textos que publico diretamente nesta página ou a partir do blogue, é promover a reflexão dos profissionais em torno do seu modo de fazer, para que pensem nas suas práticas com as crianças e naquilo que podem melhorar, para que os contextos de acolhimento de crianças sejam pautados por cada vez maior qualidade. Todos podemos melhorar. Não há práticas perfeitas ou educadores perfeitos que fazem tudo bem. Por muito que pareça, não existem. Nem há contextos ideais. Como disse Paulo Freire, não nos tornarmos educadores de um dia para o outro. A prática e a reflexão da prática são fundamentais

O natal, os enfeites e a intencionalidade educativa

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  O que diferencia um Educador de Infância de outro profissional pode resumir-se, entre outras, a duas palavras: INTENCIONALIDADE EDUCATIVA.   O Natal está a chegar e é natural que o espírito natalício invada as creches, os jardins-de-infância e as escolas: pela voz das crianças, dos educadores… pela sociedade que já respira Natal.   Enquanto educadores, cabe-nos atribuir uma intencionalidade àquilo que fazemos com as crianças ou pretendemos que façam: trabalhar o Natal com objetivos pedagógicos e não meramente decorativos – por muito que a decoração até possa e tenha que acontecer!   O problema não é a decoração, mas sim a forma como ela surge nas salas e é apresentada às crianças (quando é apresentada!). Ainda que possamos assumir que o Natal seja um interesse dos mais pequenos, importa que as nossas práticas tenham uma intencionalidade maior do que transformar a sala num atelier de construção de coisas e coisinhas natalícias para “enfeitar”. Coisas e coisinhas tais que as crianças n

Preciso que me dês tempo

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  Preciso que me dês tempo. Mas não é um tempo para isto ou tempo para aquilo. Não quero um tempo para as coisas e coisinhas que meticulosamente preparas para mim. Nem tão pouco tempo para fazer as mil e uma preciosidades que tanto queres que faça. Quero apenas tempo para o mais importante que tenho na vida: brincar. Sim, eu sei que brinco todos os dias...mas é apenas em alguns momentos da organização que fazes do meu dia. Sim, em alguns momentos do dia tenho tempo para brincar. Até lá ando atarefada, num aprender camuflado de brincar. Eu quero apenas brincar, porque o brincar é a minha forma de viver o mundo. Eu não brinco para aprender (por muito que aprenda), eu brinco porque vivo! E quando brinco horas a fio num qualquer espaço da sala, como na casinha, peço-te que observes o que faço, antes de me sugerires uma retirada estratégica para outra área da sala, para que eu desenvolva outras competências porque "estou ali há muito tempo". Não sei se já reparaste