ONDE ANDAM AS HISTÓRIAS?

 

Aquelas que, quando as lemos, envolvemos as crianças no nosso abraço.

As que lemos apenas por ler, sem pensarmos naquilo que as crianças vão fazer a seguir.

As que fazem rir… e sorrir.

As histórias que não implicam forçosamente um reconto pelas crianças.

Onde andam as histórias?

As histórias em que as nossas vozes se transformam…

E onde as nossas expressões passam a ser parte da história.

As histórias com emoção, lidas ao coração. Com coração.

Mais do que escolhê-las, as histórias que nos escolhem.

Onde andam as histórias?

As histórias que lemos antes de as contarmos, as que são preparadas antes de serem contadas.

As que são lidas, sem que seja sugerido a construção de personagens com materiais recicláveis. Sem que haja uma sugestão com entoação do verbo mandar.

Aquelas que preparamos com amor.

Onde andam as histórias?

As histórias que lemos sem nos preocuparmos com o tema que vamos "trabalhar" a seguir.

As histórias que são lidas sem objetivos – além daqueles que uma boa leitura, inevitavelmente, permite alcançar.

Isso mesmo. Onde andam as boas leituras? As boas histórias?

Talvez andem por aí. Por aqui. Acolá.

Mas que andem. Que andem cada vez mais.

Que sejam presença diária na vida das crianças. Que sejam escolhidas com critério. Com empenho, amor e dedicação.

Ler é mais. É sempre mais!

Um Educador de Infância,

Fábio Gonçalves

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