Tributo aos Educadores de Infância
Um
Educador de Infância não é engenheiro, arquiteto, músico ou escultor. Não é
médico nem bombeiro… E por muito que às vezes pareça, também não é enfermeiro.
Um Educador é um Educador.
É
aquele que lê histórias. Que as sente e saboreia. Que as vive como uma
epopeia! Que toma no seu colo a vida no seu estado mais puro, abraçando a vida nos seus braços. E mesmo que os braços teimem em ter cada vez menos força, por
força do tempo, abraça sempre. Todos os dias!
Pelas histórias pinta a vida de um modo singelo, em tons de azul e
amarelo. Verde e vermelho. É aquele que em cada palavra tem um bom conselho.
Ele dá a palavra e fomenta; dá voz e escuta... não desiste e vai a luta. É aquele que promove. O que dá
asas e se comove: quando faz voar e permite sonhar… E que todos os dias, a
cada manhã, quer voltar!
Sabe dizer não, com a mente e com o coração. Mas também diz sim. É
de certezas. Não se fica pelo nim.
É
o que vive e faz viver. Aquele que valoriza o ser, o estar, o fazer. Não se
preocupa em ensinar porque sabe… Ele sabe que a vida só é aprendida quando é vivida.
E ele deixa viver. Porque ele sabe que brincar é vida! Ele sabe que as crianças vão aprender sem estar diariamente preocupado com aquilo que vai ensinar.
É
aquele que é pela liberdade… De emoções… De opiniões… De decisões… É pela vida democrática.
Pela cidadania. Pela vida com cheiro a maresia. Pela vida, a verdadeira
filosofia. É aquele que não educa pequenos adultos. É o que educa crianças… crianças
com direitos… deveres… ideias… convicções… razões… Independentemente dos
contextos e situações. É pela criança cidadã
desde que ela chega pela manhã.
É
aquele que educa geração atrás de geração. E por mais anos que passem, tem
sempre dificuldades em cortar o cordão.
É
aquele que transforma as lágrimas em sorrisos, o que cura a dor com palavras de
amor.
É aquele que sabe quem é e o que defende. Mas que se transforma e se adapta. Sabe aquilo
que pode ser. E por muito que sonhe… faz acontecer!
Ele vê além do olhar.
Ele ouve para lá da voz das crianças.
Ele sente o que elas não dizem.
O Educador de Infância nem sempre tem dias bons. Mas nesses
dias há 25 sorrisos constantes e 25 gargalhadas repentinas que transformam o seu dia... e o fazem sorrir.
Ser
educador não é apenas isto.
Por
vezes… é bem melhor do que isto!
Um
Educador de Infância,
Fábio
Gonçalves
Sem dúvida, a descrição perfeita!!!! Obrigada
ResponderEliminarEducadora Mafalda Sousa
Excelente texto!!!
ResponderEliminarObrigada
Educadora Cláudia
Somos tão nós!🤩 Educadores de alma & 💗 Grata por este tributo a nós.
ResponderEliminarBem...miúdo, tens veia e tens queda para a educação de infância! Vejo que vais dar um PAI fenomenal!Força!
ResponderEliminarQue maravilha! Adorei! Parabéns!
ResponderEliminarTambém sou Educadora... Neste momento estou com saudades de Ser Educadora.
Obrigado Fábio! Lindo tributo e tão verdadeiro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarObrigado eu pelas palavras.
ResponderEliminarUm bom regresso!
Educação/ educadores com amor às crianças e à sua escolha de vida! Lindo tributo a todos nós! ��
ResponderEliminarEducação/ educadores com amor às crianças e à sua escolha de vida! Lindo tributo a todos nós! ��
ResponderEliminarPreciosas palavras que tão bem descrevem o que sentimos e pensamos, enquanto educadores. Bem hajas m Fábio!
ResponderEliminarE mesmo velhinha como eu, continua a ter os sonhos na alma e a desenhar arco íris entre os pingos da chuva.
ResponderEliminarE a acreditar que todos pudemos ter corações de criança.
E mesmo velhinha como eu, continua a ter os sonhos na alma e a desenhar arco íris entre os pingos da chuva.
ResponderEliminarE a acreditar que todos pudemos ter corações de criança.
Quica Melo
OBRIGADA. Estou com saudades de voltar a ser Educadora
ResponderEliminarOlá Fábio. Sempre a rolar. Beijinhos. Noémia
ResponderEliminarBelíssimo e verdadeiro texto.
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